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Maio Amarelo liga o alerta sobre a alta mortalidade no trânsito brasileiro


Desde 2011, o Maio Amarelo se tornou um movimento muito importante para as ações de mobilidade em todo o mundo, chamando a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito. A ideia é trazer, principalmente aos motoristas, informações que representem a necessidade de conscientização do motorista, afinal, uma boa conduta no trânsito diminui largamente a incidência de sinistros, e além do mais, o carro é o veículo que mais causa mortes no trânsito.


O Brasil, infelizmente, ocupa a terceira posição em um ranking divulgado em 2022 pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o relatório Status Report on Road Safety, que aponta que em número de mortes no trânsito, o nosso país somente é superado pela Índia e pela China, respectivamente, considerando países de todo o mundo.


Segundo dados divulgados pelos órgãos competentes, mais de 33 mil vidas foram perdidas em vias terrestres brasileiras no ano de 2021, representando a oitava causa de mortes mais registrada no nosso país. É como se uma guerra estivesse em curso por aqui, apesar de que, analisando friamente os números, o trânsito brasileiro pode ser mais mortal do que uma guerra civil.


Para exemplificar melhor, podemos trazer números que foram recentemente divulgados pelo Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia, que completou 1 ano neste último mês de fevereiro. Apesar de incerto o número real de vítimas fatais, a entidade estima que, pelo menos 8.006 civis foram mortos e 13.287 ficaram feridos, até meados de fevereiro deste ano.


E a realidade do cenário brasileiro se torna ainda mais caótica e amedrontadora quando comparamos os números dos sinistros ocorridos por aqui, aos dados de países considerados “exemplo” de segurança viária, como é o caso de alguns membros da União Europeia, como Suécia e Dinamarca. Enquanto a Suécia possui uma média anual de 3,1 mortes a cada 100 mil habitantes, a Dinamarca possui uma média de 3,7 a cada 100 mil. A média brasileira é de 16 mortes a cada 100 mil habitantes, portanto, 400% a mais do que a média sueca. Estes dados fazem parte de um estudo recentemente divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Compare The Market.


Outro triste levantamento é que a maior parte das vítimas fatais é composta por jovens. Segundo o Observatório Nacional de Segurança Viária, jovens do sexo masculino e de idade entre 18 e 25 anos compõem quase 30% das vítimas fatais em sinistros no país.

O que resta a nós, cidadãos, é sempre buscar lutar por políticas públicas que valorizam a preservação e as melhorias das condições viárias dos nossos municípios, além da implementação de leis de valorização à vida e que tornam mais rígidas as punições para quem comete infrações de trânsito. Além do que, é primordial que os nossos futuros motoristas sejam educados sobre a importância das boas práticas no trânsito desde antes de se tornarem motoristas de fato. É como dizem: "educação vem de berço".


A Divena Mobility apoia o movimento Maio Amarelo e faz questão de compartilhar conteúdos que conscientizam e geram discussões a respeito das boas práticas no trânsito.

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